quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vida...


Afinal quando é que se dá o início e o fim de uma vida?
Em cada rosto, vejo sentimentos confusos, estranhos...
Um olhar de esperança e uma palavra de desespero...
Um gesto de amor, e nas mãos um sinal de ódio...
Um sorriso de felicidade, e um pesar de tristezas...

Em quantos olhares eu vi a vida nascer,
sedenta de ir além de ser apenas mais uma no universo...
Eu vi o olhar de uma criança inocente me levando a sentir paz,
A palavra de um senhor, fazendo-me sentir que eu podia mais,
Uma preocupação de pai, me ensinando por qual caminho seguir,
E um gesto de mãe me moldando aos poucos até aprender a amar...

Em quantos olhares eu vi a vida florescer,
Cheia de entusiasmos, querendo tocar o horizonte...
No garotinho brincando a beira do riacho,
No jovem em busca de liberdade,
Na mulher a procura de seu esplendor...

Em quanto olhares eu vi a vida murchando,
Cada dia mais, sem cor, sem perfume...
No olhar de quem não soube superar o fracasso,
No gesto de quem não soube perdoar,
E na angústia de quem não soube ser perdoado...

Eu vi a vida pedindo uma nova chance,
Através do espelho de meus olhos, querendo continuar...
Na lágrima de uma esperança de ir além,
Na saudade louca de quem já foi,
Na ânsia constante de redescobrir a arte de ser feliz...

Eu vi a vida diante de meus olhos,
Cheia de vigor, e desejo de recomeçar...
Eu vi a vida ser mais vida,
Entre tantos olhares pude compreender
Que o início e o fim, são escolhas que estão em minhas mãos,
E que só vive plenamente quem sabe ser humano
E na beleza de ser humano,
Se torna aos poucos divino...

E que seja sempre assim,
Que a vida continue a ser vivida em cada amanhecer!!!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Aprendizados...


A vida é um eterno aprendizado...
há detalhes que se tornam imprescindíveis a medida em que nos deparamos com o incerto, o incorreto, o inexistente.
Se não há um primeiro passo, tudo continua ser como antes: a mesma monotomia, os mesmos medos, as mesmas inseguranças...
O desconhecido sempre gera incertezas... Mas se não se tem coragem o suficiente para arriscar, elas se transformam em fantasmas que insistem em perseguir o de concreto que há na vida.
Se viver da realidade as vezes dói, viver dos sonhos, é não viver...
Flores que não desabrocham não exalam seu perfume, não difundem sua beleza.
É necessário que se quebre algumas correntes, que se cure algumas feridas antes de prosseguir...
Levantar, sacudir a poeira dos pés, e seguir adiante como um grande conhecedor da dádiva da vida.
Não há como apagar o que já se foi, e nem como prever o que há de vir. Tudo faz parte de um grande mistério revelado nas pequenas atitudes de decisão.
Marcas do passado, são aprendizados para o presente. É necessário a tristeza, para se descobrir o real sentido da alegria...
E como diz o poeta " Quando se apagam as luzes, Deus acende as estrelas..."