sexta-feira, 15 de abril de 2011



A vida é feita de atitudes, de nossas próprias decisões;
Só nós mesmos temos o poder de colorir nossas vidas, das cores que quisermos pintá-la;
As pessoas só entram em nosso mundo, a partir do momento em que permitimos;
Se estou extremamente feliz, ou se a tristeza invadiu meu pequeno espaço, sou eu a responsável por isso;
As pessoas contribuem para nossa formação, mas cada um se permite viver da forma que quer, escolhe o amanhã que deseja ter;
A culpa do contagiante sorriso, ou da silenciosa lágrima, são motivadas por escolhas que fazemos ao longo da vida;
Com isso, não quero dizer que as atitudes das pessoas próximas não causam diferentes sentimentos em nós, e sim, que devemos escolher com cautela as pessoas que queremos que façam parte do nosso cotidiano;
Temos milhares de escolhas ao nosso redor, pessoas que se aproximam de nós e outras que esperam a nossa aproximação;
Também não quero dizer, que devemos ficar todo o tempo julgando as pessoas com quem convivemos, em algum momento haverão desentendimentos, ofensas, e sim que devemos deixar entrar em nossas vidas, pessoas que realmente se importam conosco, que sabe perdoar e pedir perdão, que saiba ser e fazer o outro feliz. Porém isso não significa que não possamos dar uma segunda chance a alguém que realmente queira.
Somos o que queremos ser;
fazemos o que desejamos fazer;
As cores da vida, quem escolhe somos nós;
Mas quem a pinta, são as pessoas que estão ao nosso redor.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Existem momentos em que dá uma vontade louca de dizer para alguém, aquilo que não se consegue explicar com palavras.
E, então você procura em todos os cantos algo que defina o que precisa falar.
Existem coisas simples, que se tornam difíceis de serem ditas.
Recolhe um pouco da beleza do pôr-do-sol, do perfume de uma rosa, do cantar de um pássaro.
Convide o beija-flor, reuna grandes árvores, converse com a tartaruga.
Peça coragem ao leão, sabedoria ao coelho e agilidade ao falcão.
Mas, o que era mesmo pra ser dito?
Perdeste a oportunidade de expressar o que queria, ao buscar incessantemente as palavras mais bonitas.
Não importa se as palavras a beleza das palavras, ou a forma com que irá dizê-las.
Se precisas dizer algo, diga imediatamente, sem rodeios, sem correria.

domingo, 12 de setembro de 2010



Às vezes é necessário se distanciar do nosso mundo, silenciar os pensamentos turbulentos, e tentar encontrar nossa identidade.
Nos perdemos por vezes nas encruzilhadas da vida, esquecemos quem somos, nos acostumamos a fazer apenas o que deve ser feito.
E se eu quebrar as regras? Se eu fugir da rotina? Se eu esquecer dos meus deveres só por um dia?
Dirás o mesmo de mim, ou mudarás seus pensamentos em relação a minha conduta?
Quero observar as horas passando lentamente, sem pensar ao final do dia que o tempo passou rapidamente;
Quero sentar-me em um uma praça e ficar a admirar crianças brincando, sem me estressar com aquele barulho irritante;
Quero dormir de dia, e passar a noite acordada, escutando o silêncio da noite, sem me preocupar em levantar pela manhã e cumprir com minhas obrigações.
Chega de regras, de imposições, de avaliações, pelo menos por um dia... Só um dia...
Me deixa andar sem rumo,sem direção;
Me deixa ser eu, o que e quando eu quiser, sem cobranças;
Me silencio por um instante e me assusto ao perceber, que as maiores cobranças vem de mim mesma.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009



Em meio a tantas turbulências do mundo, é preciso um momento de solidão...
Aquela solidão acompanhada apenas de suas reflexões,

Aquela solidão que faz o seu ser, encontrar com com seu eu,
Aquela solidão, que traz paz, alento, sossego...

De vez em quando é necessário abrir as portas das gavetas do nosso ser,

E sendo assim, fazer uma limpeza, um toque aqui, um toque ali, colocar algumas coisas no lugar, Retirar todo excesso, toda sujeira que se acumulou aos poucos nos cantinhos e que o pouco tempo nos impediu de passar um pano úmido para que ali sobrasse o minímo,
Minímo, pois não há como simplesmente extinguí-la, as cicatrizes ficam pra sempre, e algumas as vezes podem se abrir novamente. Faz parte da vida...

É necessário que se relembre de alguns acontecimentos, fatos que ficaram esquecidos... E através deles, retirar a essência para que não se cometa o erro por duas vezes, ou pra que se acerte novamente. Sabe aquele gostinho de arrependimento amargo? É ele que nos impulsiona pra frente, tentando ao máximo acertar novamente...
Sabe aquela ferida que parece que não vai cicatrizar nunca? Ela indica que temos sentimentos, e isso nos faz ser cautelosos com os sentimentos de um outro alguém...
Sabe aquela sensação de estar só no mundo? É ela que nos faz encontrar com nós mesmos...
Sabe aquele suspiro de cansaço, mesmo quando não se está? É ele que nos mostra que as gavetas estão pesadas, tem algo ali, que pesa em excesso.

Sabe aquela sensação de que não há nada pra fazer? É o primeiro indício de que as gavetas estão lotadas demais, não cabe mais nada...
É necessário que se limpe a gaveta, mas cuidado para não jogar fora, o que faz parte da tua essência de ser...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009



A vida é mistério a todo instante...
Mistério as vezes previsto, as vezes surpreendente.
Um olhar, um sorriso quase sempre provoca felicidade.
Uma lágrima, uma palavra triste, leva a esperança a um jardim deserto.
São tantos aprendizados que os dias nos traz. Tantos fins e tantos recomeços.
Tudo depende da maneira como cada pessoa enxerga seu próprio instinto.
Uma flor pode ser sinal de amor, felicidade, ser especial, ou simplesmente o reflexo de espinhos por detrás de tal beleza.
Uma pedra no caminho pode significar queda, desânimo, desistência, ou simplesmente uma indicativa de que o caminho não é apropriado, melhor retornar e seguir por outra rota.
Tudo depende do olhar de quem observa.

Por vezes observo algumas pessoas a reclamarem da vida...
Tem tudo, e acha que não tem nada...
Se olham no espelho e parecem que simplesmente não se veêm.
De que adianta olhar pra vida como um martírio, se não se faz nada pra sair deste?
Muitos parecem gostar da posição de vítima que ocupam, pra simplesmente, quando algo não der certo, se acomodar em seu cantinho e culpar alguem por seus erros.
Em algum momento, algo dará errado, nada é perfeito, não teria graça se o fosse.
O medo é simplesmente o avesso do viver, pra quem o coloca em primeiro lugar.
Mas este deve ser apenas uma indicativa de prudência...
Como não ser autor da própria vida?