sexta-feira, 25 de setembro de 2009



Em meio a tantas turbulências do mundo, é preciso um momento de solidão...
Aquela solidão acompanhada apenas de suas reflexões,

Aquela solidão que faz o seu ser, encontrar com com seu eu,
Aquela solidão, que traz paz, alento, sossego...

De vez em quando é necessário abrir as portas das gavetas do nosso ser,

E sendo assim, fazer uma limpeza, um toque aqui, um toque ali, colocar algumas coisas no lugar, Retirar todo excesso, toda sujeira que se acumulou aos poucos nos cantinhos e que o pouco tempo nos impediu de passar um pano úmido para que ali sobrasse o minímo,
Minímo, pois não há como simplesmente extinguí-la, as cicatrizes ficam pra sempre, e algumas as vezes podem se abrir novamente. Faz parte da vida...

É necessário que se relembre de alguns acontecimentos, fatos que ficaram esquecidos... E através deles, retirar a essência para que não se cometa o erro por duas vezes, ou pra que se acerte novamente. Sabe aquele gostinho de arrependimento amargo? É ele que nos impulsiona pra frente, tentando ao máximo acertar novamente...
Sabe aquela ferida que parece que não vai cicatrizar nunca? Ela indica que temos sentimentos, e isso nos faz ser cautelosos com os sentimentos de um outro alguém...
Sabe aquela sensação de estar só no mundo? É ela que nos faz encontrar com nós mesmos...
Sabe aquele suspiro de cansaço, mesmo quando não se está? É ele que nos mostra que as gavetas estão pesadas, tem algo ali, que pesa em excesso.

Sabe aquela sensação de que não há nada pra fazer? É o primeiro indício de que as gavetas estão lotadas demais, não cabe mais nada...
É necessário que se limpe a gaveta, mas cuidado para não jogar fora, o que faz parte da tua essência de ser...

2 comentários:

Anônimo disse...

É dificil vermos a solidão como algo pra melhorar quem somos... Ninguém gosta da solidão, ve nela coisas ruins... Mas sim, é bom pensar por esse outro lado e aproveitar pra "limpar as gavetas" mesmo... ^^ =****

Guilherme Ferreira disse...

Eu sou eu, você é você e isso nunca vai mudar.
Essa é a real solidão do ser humano.